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sábado, 17 de julho de 2010

Das falas contidas...

Coisas que me fazem pensar. Trabalhei um montão nesse primeiro SEMESTRE em função da minha vida de Patronesse da Feira do Livro. Fui pras Escolas insentivar os alunos a se comunicarem e aperfeiçoarem sempre mais as suas falas para ocuparem o seu lugar no mundo com a dignidade própria de todo o ser humano. Falei da importância da comuncação na minha vida e do meu gosto imensurável pela palavra, se não falada, que seja escrita. Nesse tempo meu Livro foi sendo gestado e vinha como resultado das falas que não falei e, ao contê-las, as escrevi. Em muitos lugares por onde passei segredei-lhes o meu pedido à Deus: se for impedida de falar, que não me seja tirada a possibilidade de escrever para que eu possa dizer dos meus silêncios surgidos das vozes interrompidas.
Na quinta,15 pela manhã, fui visitar a última Escola na minha peregrinação de Patronesse. Conversei com 44 grupos que variavam de 30 a 80 alunos cada. Estava agradecida à Deus por ter levado essa proposta até o fim.
Cheguei em casa ao meio dia, feliz por dois motivos em especial. Por haver encerrado com êxito meu trabalho junto com a Secretaria de Educação e.... por receber naquele momento o meu LIVRO direto do forno, quentinho, quentinho... e liiiiiindo!
Á partir da tarde de quinta minha voz resolveu tirar férias. Estou aqui pra dizer que minhas falas estão contidas. Estou conversando comigo mesma. Agradecida pela possibilidade de escrever. E agradecida por ter podido falar até o fim da minha jornada nas Escolas. Nenhum grupo ficou a me esperar. Deus seja louvado!

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