Coisas que me fazem pensar. Trabalhei um montão nesse primeiro SEMESTRE em função da minha vida de Patronesse da Feira do Livro. Fui pras Escolas insentivar os alunos a se comunicarem e aperfeiçoarem sempre mais as suas falas para ocuparem o seu lugar no mundo com a dignidade própria de todo o ser humano. Falei da importância da comuncação na minha vida e do meu gosto imensurável pela palavra, se não falada, que seja escrita. Nesse tempo meu Livro foi sendo gestado e vinha como resultado das falas que não falei e, ao contê-las, as escrevi. Em muitos lugares por onde passei segredei-lhes o meu pedido à Deus: se for impedida de falar, que não me seja tirada a possibilidade de escrever para que eu possa dizer dos meus silêncios surgidos das vozes interrompidas.
Na quinta,15 pela manhã, fui visitar a última Escola na minha peregrinação de Patronesse. Conversei com 44 grupos que variavam de 30 a 80 alunos cada. Estava agradecida à Deus por ter levado essa proposta até o fim.
Cheguei em casa ao meio dia, feliz por dois motivos em especial. Por haver encerrado com êxito meu trabalho junto com a Secretaria de Educação e.... por receber naquele momento o meu LIVRO direto do forno, quentinho, quentinho... e liiiiiindo!
Á partir da tarde de quinta minha voz resolveu tirar férias. Estou aqui pra dizer que minhas falas estão contidas. Estou conversando comigo mesma. Agradecida pela possibilidade de escrever. E agradecida por ter podido falar até o fim da minha jornada nas Escolas. Nenhum grupo ficou a me esperar. Deus seja louvado!
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