Quem sou eu?
- Soninha
- Quem sou? Isso importa? Sou apenas uma que bate na porta e diz um verso...
quarta-feira, 28 de julho de 2010
terça-feira, 27 de julho de 2010
Pedaços de Mim - Martha Medeiros
Eu sou feito de sonhos interrompidos
detalhes despercebidos
amores mal resolvidos
Sou feito de choros sem ter razão
pessoas no coração
atos por impulsão
Sinto falta de lugares que não conheci
experiências que não vivi
momentos que já esqueci
Eu sou Amor e carinho constante
distraída até o bastante
não paro por instante
Já tive noites mal dormidas
perdi pessoas muito queridas
cumpri coisas não-prometidas
Muitas vezes eudesisti sem mesmo tentar
pensei em fugir,para não enfrentar
sorri para não chorar
Eu sinto pelas coisas que não mudei
amizades que não cultivei
aqueles que eu julguei
coisas que eu falei
Tenho saudade
De pessoas que fui conhecendo
lembranças que fui esquecendo
amigos que acabei perdendo
Mas continuo vivendo e aprendendo.
segunda-feira, 26 de julho de 2010
domingo, 25 de julho de 2010
sábado, 24 de julho de 2010
???????????
Ela estava a pensar na chatice que é ser formal... fazer discurso... impressionar!
Queria fugir para um canto, sozinha, tipo, ao pé do fogão!
E fazer o lançamento de seu Livro da mesma forma em que o escreveu: na singeleza!
Se houvesse meios de comunicação nesse lançamento, que fosse só e unicamente, para comunicar a singeleza.
Lançamento de Livro devia ser regado a uma boa leitura. Um ambiente aconchegante, algumas almofadas ao chão e um tapete bem quentinho pra aquecer os pés descalços.
Para escrever ela só precisou de papel e caneta. Dispensou qualquer pessoa perto dela pra poder ser inteira e franca com suas próprias idéias.
Escreveu pra dizer das suas interrogações. Ou para tentar responde-las.
Isso, que foi escrito num canto silencioso e solitário de seu quarto, virou Livro.
Livro é uma coisa muito interessante.
Ele revela, em primeiro instante, a ousadia do autor.
É preciso ser ousado para gritar aos quatro ventos aquilo que só seu coração sabe dizer.
Pensamento não tem face. Escrito no caderninho de cabeceira é apenas um pensamento materializado de forma rudimentar que quis tomar corpo para não se perder como idéia.
Mas Livro é outra coisa.
Tê-lo na mão é responsabilidade de cuidá-lo, interpretá-lo e respeitar quem o escreveu. Essa, porém, é uma responsabilidade menor do que colocá-lo na mão de outros.
No momento que o pensamento se condensou de uma forma tão especial em Livro, ela se assustou.
A responsabilidade pelas suas idéias e suas construções metafóricas a chamaram para outra realidade.
Hora de socializar. Hora de tornar público. Hora de se identificar com um personagem mais elaborado: o escritor.
Ela pensa que vive uma grande contradição.
Escreveu por ser só, mas através da sua escrita se expos e se fez uma personagem socialmente atingida.
Agora é hora de mostrar aos outros, aquilo que só ousava pensar e registrar timidamente para entender-se como gente.
O Livro chegou e ela precisa aprender um pouco mais sobre ser gente.
Precisa sorrir muito, abraçar muito e ouvir “parabéns”.
Precisa “arrumar” os cabelos, passar batom e usar salto pra sair bem nas fotos.
Vai ser bonito, sim. Vai poder dizer às pessoas queridas que seu Livro tem proposta de vida. Pelo menos, proposta para a vida dela.
O que a faz tremer é que ela, descabelada tantas vezes, solitária e descalça nas madrugadas da vida, enrolada em seu cobertor ou chorosa por causa das suas saudades e das suas feiúras e das feiúras do mundo, não possa participar da festa.
A festa é lugar pra gente bela e feliz senão não seria festa.
O Livro existe por causa das suas inseguranças. Mas ela está em evidencia e precisa ser segura para essa proposta de Escritora.
Confusão... mas que vença sempre a singeleza.
Queria fugir para um canto, sozinha, tipo, ao pé do fogão!
E fazer o lançamento de seu Livro da mesma forma em que o escreveu: na singeleza!
Se houvesse meios de comunicação nesse lançamento, que fosse só e unicamente, para comunicar a singeleza.
Lançamento de Livro devia ser regado a uma boa leitura. Um ambiente aconchegante, algumas almofadas ao chão e um tapete bem quentinho pra aquecer os pés descalços.
Para escrever ela só precisou de papel e caneta. Dispensou qualquer pessoa perto dela pra poder ser inteira e franca com suas próprias idéias.
Escreveu pra dizer das suas interrogações. Ou para tentar responde-las.
Isso, que foi escrito num canto silencioso e solitário de seu quarto, virou Livro.
Livro é uma coisa muito interessante.
Ele revela, em primeiro instante, a ousadia do autor.
É preciso ser ousado para gritar aos quatro ventos aquilo que só seu coração sabe dizer.
Pensamento não tem face. Escrito no caderninho de cabeceira é apenas um pensamento materializado de forma rudimentar que quis tomar corpo para não se perder como idéia.
Mas Livro é outra coisa.
Tê-lo na mão é responsabilidade de cuidá-lo, interpretá-lo e respeitar quem o escreveu. Essa, porém, é uma responsabilidade menor do que colocá-lo na mão de outros.
No momento que o pensamento se condensou de uma forma tão especial em Livro, ela se assustou.
A responsabilidade pelas suas idéias e suas construções metafóricas a chamaram para outra realidade.
Hora de socializar. Hora de tornar público. Hora de se identificar com um personagem mais elaborado: o escritor.
Ela pensa que vive uma grande contradição.
Escreveu por ser só, mas através da sua escrita se expos e se fez uma personagem socialmente atingida.
Agora é hora de mostrar aos outros, aquilo que só ousava pensar e registrar timidamente para entender-se como gente.
O Livro chegou e ela precisa aprender um pouco mais sobre ser gente.
Precisa sorrir muito, abraçar muito e ouvir “parabéns”.
Precisa “arrumar” os cabelos, passar batom e usar salto pra sair bem nas fotos.
Vai ser bonito, sim. Vai poder dizer às pessoas queridas que seu Livro tem proposta de vida. Pelo menos, proposta para a vida dela.
O que a faz tremer é que ela, descabelada tantas vezes, solitária e descalça nas madrugadas da vida, enrolada em seu cobertor ou chorosa por causa das suas saudades e das suas feiúras e das feiúras do mundo, não possa participar da festa.
A festa é lugar pra gente bela e feliz senão não seria festa.
O Livro existe por causa das suas inseguranças. Mas ela está em evidencia e precisa ser segura para essa proposta de Escritora.
Confusão... mas que vença sempre a singeleza.
segunda-feira, 19 de julho de 2010
domingo, 18 de julho de 2010
Ele cuida...
Jesus... Tu és o Senhor da nossa vida.
Então Te peço com carinho
que cuides do nosso caminho
E guardes no Teu coração grandioso
Meus meninos: Os três!
Cuides deles amanhã e todos os dias
Outra vez!
sábado, 17 de julho de 2010
Das falas contidas...
Coisas que me fazem pensar. Trabalhei um montão nesse primeiro SEMESTRE em função da minha vida de Patronesse da Feira do Livro. Fui pras Escolas insentivar os alunos a se comunicarem e aperfeiçoarem sempre mais as suas falas para ocuparem o seu lugar no mundo com a dignidade própria de todo o ser humano. Falei da importância da comuncação na minha vida e do meu gosto imensurável pela palavra, se não falada, que seja escrita. Nesse tempo meu Livro foi sendo gestado e vinha como resultado das falas que não falei e, ao contê-las, as escrevi. Em muitos lugares por onde passei segredei-lhes o meu pedido à Deus: se for impedida de falar, que não me seja tirada a possibilidade de escrever para que eu possa dizer dos meus silêncios surgidos das vozes interrompidas.
Na quinta,15 pela manhã, fui visitar a última Escola na minha peregrinação de Patronesse. Conversei com 44 grupos que variavam de 30 a 80 alunos cada. Estava agradecida à Deus por ter levado essa proposta até o fim.
Cheguei em casa ao meio dia, feliz por dois motivos em especial. Por haver encerrado com êxito meu trabalho junto com a Secretaria de Educação e.... por receber naquele momento o meu LIVRO direto do forno, quentinho, quentinho... e liiiiiindo!
Á partir da tarde de quinta minha voz resolveu tirar férias. Estou aqui pra dizer que minhas falas estão contidas. Estou conversando comigo mesma. Agradecida pela possibilidade de escrever. E agradecida por ter podido falar até o fim da minha jornada nas Escolas. Nenhum grupo ficou a me esperar. Deus seja louvado!
domingo, 11 de julho de 2010
sobre bebês...
Os bebês podem aprender a ler? Alguns autores têm defendido a idéia de que bebês podem e devem aprender a ler, chegando a descrever técnicas de ensino de leitura e a relatar resultados surpreendentes com lactentes que mal sabem andar . Na verdade, o lactente não tem capacidade para ler da maneira como o adulto entende a leitura. O bebê pode ser treinado a reconhecer letras ou palavras mas a leitura seqüencial, tal como a conhecemos, é impraticável. Para que qualquer ser humano possa iniciar-se nos domínios da leitura - e isto em qualquer idade -, é essencial o pré-requisito da lateralidade. A criança, enquanto não saiba diferenciar o seu lado direito do esquerdo, não tem condições estruturais de organizar a sua atividade cerebral para a leitura, uma vez que a primeira regra da leitura ocidental é que a estruturação das palavras e frases seja feita da esquerda para a direita. Se a criança que sabe reconhecer as letras da palavra PAI tentar identificar esta palavra sem o padrão de lateralidade, é compreensível que traduza por IAP, AIP ou PIA.
A lateralidade não é inata. Muitos adultos têm dificuldade de reconhecer a lateralidade, porque não foram treinados na época da estruturação do cérebro e precisam de acessórios como relógios, anéis ou alianças para reconhecer e distinguir o lado direito do esquerdo. Como estimular o desenvolvimento da lateralidade? Marcando um dos braços com uma pulseira, por exemplo. O cérebro vai se acostumar com essa informação e, quando a criança souber qual a mão que está habituada a usar a pulseira, é porque seu cérebro tem a noção de lateralidade.
Não estou querendo afirmar que o treinamento do reconhecimento de palavras ou letras seja prejudicial para a criança. Ao contrário, pode até ser benéfico, uma vez que as técnicas de reconhecimento estimulam os processos associativos entre duas regiões que trabalham com padrões sensoriais bem diferentes: a área da visão e a área da audição, estruturando mecanismos essenciais para o aprendizado do processo de leitura tal como o conhecemos. O lactente tem a capacidade de aprendizado muito superior à do adulto. Por exemplo, para que a criança aprenda a conhecer a letra A (conhecer = associar), basta que associemos o estímulo visual ao auditivo não mais do que cinco segundos, uma vez por dia, por dez dias. No seu pequeno cérebro, o padrão visual da letra A estará associada ao seu som. O problema do lactente será incorporar no seu universo uma função para a informação. O que é o A? Para que serve? Por isso, as técnicas de treinamento de reconhecimento são realizadas inicialmente com palavras conhecidas ou, digamos assim, incorporáveis.
Mais do que ensinar por ensinar, é importante conhecer o funcionamento da inteligência, de como se processa o aprendizado e quais são os objetivos pedagógicos que interessam ao desenvolvimento do ser humano.
http://www.meubebezinho.com.br/seufilho031216c.shtml
A lateralidade não é inata. Muitos adultos têm dificuldade de reconhecer a lateralidade, porque não foram treinados na época da estruturação do cérebro e precisam de acessórios como relógios, anéis ou alianças para reconhecer e distinguir o lado direito do esquerdo. Como estimular o desenvolvimento da lateralidade? Marcando um dos braços com uma pulseira, por exemplo. O cérebro vai se acostumar com essa informação e, quando a criança souber qual a mão que está habituada a usar a pulseira, é porque seu cérebro tem a noção de lateralidade.
Não estou querendo afirmar que o treinamento do reconhecimento de palavras ou letras seja prejudicial para a criança. Ao contrário, pode até ser benéfico, uma vez que as técnicas de reconhecimento estimulam os processos associativos entre duas regiões que trabalham com padrões sensoriais bem diferentes: a área da visão e a área da audição, estruturando mecanismos essenciais para o aprendizado do processo de leitura tal como o conhecemos. O lactente tem a capacidade de aprendizado muito superior à do adulto. Por exemplo, para que a criança aprenda a conhecer a letra A (conhecer = associar), basta que associemos o estímulo visual ao auditivo não mais do que cinco segundos, uma vez por dia, por dez dias. No seu pequeno cérebro, o padrão visual da letra A estará associada ao seu som. O problema do lactente será incorporar no seu universo uma função para a informação. O que é o A? Para que serve? Por isso, as técnicas de treinamento de reconhecimento são realizadas inicialmente com palavras conhecidas ou, digamos assim, incorporáveis.
Mais do que ensinar por ensinar, é importante conhecer o funcionamento da inteligência, de como se processa o aprendizado e quais são os objetivos pedagógicos que interessam ao desenvolvimento do ser humano.
http://www.meubebezinho.com.br/seufilho031216c.shtml
É para o alto que eu vou...
Quando estou nas Escolas desejo unicamente despertar nos educandos o gosto pela escrita como possibilidade para serem livres daquilo que, muitas vezes, se faz gaiola em suas vidas.
Hoje estou fisicamente cansada, mas muito otimista para um novo percurso. Percebo que todos nós, envolvidos na aprendizagem, buscamos o mesmo destino: desvenciliarmos das prisões que por vezes nos atropelam e voarmos com nossas próprias asa.
Patronesse eu? Sim! E muito feliz pelas lições que se revelam diariamente na minha vida.
E agradecida sempre!
Amanhã: um novo passo!
Há escolas que são gaiolas e há escolas que são asas.
Escolas que são gaiolas existem para que os pássaros desaprendam a arte do vôo. Pássaros engaiolados são pássaros sob controle. Engaiolados, o seu dono pode levá-los para onde quiser. Pássaros engaiolados sempre têm um dono. Deixaram de ser pássaros. Porque a essência dos pássaros é o vôo.
Escolas que são asas não amam pássaros engaiolados. O que elas amam são pássaros em vôo. Existem para dar aos pássaros coragem para voar. Ensinar o vôo, isso elas não podem fazer, porque o vôo já nasce dentro dos pássaros. O vôo não pode ser ensinado. Só pode ser encorajado.
Rubem Alves
Escolas que são gaiolas existem para que os pássaros desaprendam a arte do vôo. Pássaros engaiolados são pássaros sob controle. Engaiolados, o seu dono pode levá-los para onde quiser. Pássaros engaiolados sempre têm um dono. Deixaram de ser pássaros. Porque a essência dos pássaros é o vôo.
Escolas que são asas não amam pássaros engaiolados. O que elas amam são pássaros em vôo. Existem para dar aos pássaros coragem para voar. Ensinar o vôo, isso elas não podem fazer, porque o vôo já nasce dentro dos pássaros. O vôo não pode ser ensinado. Só pode ser encorajado.
Rubem Alves
sábado, 10 de julho de 2010
quarta-feira, 7 de julho de 2010
afagando o coração
Hoje é um dia muito especial na minha vida.
Fui convidada a participar de uma Reunião de Diretores e vice-diretores das Escolas Municipais de Ensino Fundamental de Panambi, como Patronesse da Feira do Livro 2010 para falarmos sobre essa maravilha que é escrever.
Desde o momento em que fui comunicada que receberia essa homenagem, vim trabalhando em mim muitos conceitos que passavam desapercebidos no meu dia a dia. Um desses conceitos é de que as crianças gostam muito de se comunicar, porém não descobriram a escrita como uma forma de comunicação.
Quando estou nas Escolas percebo a grande atenção que vem dos alunos ao leva-los a pensarem como autores de sua história e possiveis escritores da mesma.
Nessa tarde, junto com esses colegas que dirigem as Escolas, pude convida-los a experienciarem situações fantásticas de mudanças em seus alunos a partir do empenho em revelar para os mesmos a escrita como terapia e como mecanismo de auto conhecimento.
Estou feliz por essa oportunidade e agradecida a Deus pela beleza da palavra que Ele concedeu ao ser humano.
terça-feira, 6 de julho de 2010
Parabéns, Aninha!
Era uma vez uma criança
Que tinha força no pé
E gostava de dança...
Dançava dentro da minha barriga!
Pequenina como a semente do romã
Trazia no olhar a certeza do amanhã
E a coragem de quem sabe porque chegou...
Pequenina e frágil
Num dia chuvoso ela desembarcou
E passou a viver no nosso espaço...
Jamais se afastou do nosso abraço!
Quando cresceu
Abriu suas asas e voou
Mas não esqueceu o percorrido caminho...
Sempre que pode ela volta ao ninho!
Então nosso coração se alegra
E comemora aquele dia especial
A saudade que se faz o nosso mal
Morre quando podemos nos fitar
E fica a certeza de que sempre... nós vamos nos amar!
domingo, 4 de julho de 2010
quinta-feira, 1 de julho de 2010
queria...
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